quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A geração Y/ Millennials nascidos na Década de 80 a 1995 e Geração Z


geração Y (também chamada geração do milênio, geração da internet,ou Millennials) é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, como Don Tapscott, à corte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, do início da década de 1980 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.

Existem 02 dois tipos de millennials e eles são muito diferentes...

Relatório do Google Brasil mostra as diferenças entre os dois tipos de millennials e por que as marcas precisam tratá-los de maneira distinta

Um novo estudo do Google Brasil, feito pelo Google BrandLab de São Paulo, mostra que marcas precisam tratar os millennials com outros olhos.

Não dá para considerar todos os jovens consumidores dessa geração como uma massa única de gostos e comportamentos idênticos.

O estudo “Dossiê BrandLab: The Millennial Divide” mostra que há dois grandes grupos dentro dessa geração que merecem tratamento personalizado de empresas e marcas.

Aliás, entre esses dois sub-grupos há mais diferenças do que entre gerações: entre a geração X (nascidos antes de 79) e Y ou entre a geração Y e Z (pós 1995).
  • Momentos cruciais

Dois momentos e acontecimentos foram cruciais para a divisão desses grupos.

O primeiro fator: 2007 e a popularização dos smartphones. A partir disso, a sociedade passa a viver hiper-conectada, com acesso ilimitado à informação. A cultura da velocidade e do imediatismo também se propaga. Saiba mais: O Language Factory fala sobre o desafio da educação na era do imediatismo Patrocinado

O segundo fator: a crise financeira mundial de 2008. Quem já estava no início da vida adulta nessa época conviveu mais com inflação, desemprego e pessimismo sobre a sociedade.
Os dois grandes grupos
Assim, surgem dois grandes grupos: aqueles que hoje têm entre 18 e 24 anos (young millennials) e aqueles que hoje têm entre 25 e 34 anos (old millennials).

Os Old Millennials

– Eles foram crianças e adolescentes nos anos 90 e não cresceram com acesso à internet, smartphones e apps. Viveram boa parte da vida sem internet.

– Foram pegos de surpresa pela crise econômica – assunto que não pensavam muito a respeito.

– Tendem a ser mais otimistas, colaborativos e flexíveis.

– Tendem a ser mais nostálgicos e se sentem adultos quando fazem coisas como varrer a casa e lavar a louça.

– Hoje, suas maiores preocupações e objetivos são coisas como mudar ou conseguir um emprego, viajar ao exterior, comprar uma casa ou apartamento e começar ou voltar a estudar.

– Eles se interessam mais em momentos de “pausa” e “detox” das tarefas para relaxar e buscam mais “life hacks” (dicas, macetes).

Os Young Millennials

– A infância e adolescência deles aconteceu nos anos 2000. Já nasceram em um mundo conectado à internet e desde a escola conheceram coisas como smartphones e redes sociais.

– Já conheceram o mundo com uma economia mais frágil.

– Tendem a ser mais realistas, questionadores e conscientes quando o assunto é finanças.

– Adoram a filosofia YOLO (You Only Live Once/Só Se Vive Uma Vez). 89% se identificam com esse estilo de vida.

– Tendem a ter menos paciência com “perda de tempo” como anúncios e comerciais.

– 4 entre 10 têm o diploma universitário como maior sonho.
O que os une
Mas em algum momento eles precisam se encontrar, correto? Afinal, são todos millennials.

Segundo a análise do Google, a vida com acesso à informação 24 horas por dia é o ponto comum.

Ambos os grupos buscam no acesso à cultura a sua principal fonte de educação, inspiração e entretenimento.

Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica, e facilidade material, e efetivamente, em ambiente altamente urbanizado, imediatamente após a instauração do domínio da virtualidade como sistema de interação social e midiática, e em parte, no nível das relações de trabalho.
 Se a geração X foi concebida na transição para o novo mundo tecnológico, a geração Y foi a primeira verdadeiramente nascida neste meio, mesmo que incipiente.
A geração Y foi desta forma, superexposta a novo nível de informação, afastada dos trabalhos braçais e sobrecarregada de "prêmios" e facilidades materiais em troca de pouco ou nenhum esforço físico. 

Em parte este processo ocorreu devido a uma aparente compensação a partir dos pais, originários da geração X, possivelmente tentando compensar a lacuna material pelo qual podem ter passado, se comparadas as prosperidades econômicas da geração X com a da Y. Ao mesmo tempo, possivelmente tentando viver um nível de materialismo econômico através de seus filhos e netos.

Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas.

 Acostumados a conseguirem o que querem sem esforço ou prazos consideráveis, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e desejam salários ambiciosos desde cedo, em geral com a suposição de que conhecimento e currículo técnico tornam desnecessários outros atributos profissionais. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional, ou em função de uma evasão de dificuldades típicas de muitas carreiras. 

Uma características básica que define esta geração é a utilização de aparelhos de tecnologia, como telefones celulares de última geração, os chamados smartphones (telefones inteligentes), para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores.

A geração Y, também conhecida por geração do milênio, representava, em 2012, cerca de 20% da população global.
São a primeira geração verdadeiramente globalizada, cresceram com a tecnologia. A tecnologia e os dispositivos móveis (tablets e smarphones) em particular, criaram condições para a geração Y ligarem-se e comunicarem entre si como nenhuma outra geração o tinha feito anteriormente, permitindo partilhar experiências, trocar impressões, comparar, aconselhar e criar e divulgar conteúdos, que são o fundamento das redes sociais. Em 2016, dados mostram que esses jovens Millennials já estavam investindo mais tempo assistindo vídeos em smartphones do que assistindo TV ao vivo.

A geração do milênio têm a expectativa de ter informação e entretenimento disponíveis em qualquer lugar e em qualquer altura, mesmo que eles têm que sentir que controlam o ambiente em que estão inseridos, têm que obter informação de forma fácil e rápida e têm que estar aptos a ter vidas menos estruturadas.

Enquanto grupo crescente, têm se tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços e na difusão de novas tecnologias, muitas vezes em função da reciclagem e revenda de produtos praticamente idênticos, através do imaginário da necessidade absoluta de atualização de software e/ou hardware, como ícone de condição de inserção social e econômica.

Mas se engana quem pensa que na Geração Y tudo são só flores. Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um crescente individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das gerações da época contracultural.

A escritora americana Kathleen Shaputis descreveu os Millennials como "geração boomerang" ou "geração Peter Pan", porque foi percebido neles uma:
tendência a demorar alguns ritos de passagem para a idade adulta por períodos mais longos do que as gerações anteriores. 
Essa referência é feita também para os membros desta geração, que tendem a viver com seus pais por períodos mais longos do que gerações anteriores.

 Alguns Millennials atrasam a transição entre a infância e a idade adulta, em resposta a certos erros que seus pais fizeram. "Em gerações anteriores, você casava e estava começando uma carreira imediatamente. 

Millennials trouxeram um ressurgimento do politicamente correto.


Diferenças entre geração Y e Z
Estudiosos e pesquisadores que se esmeram em compreender o comportamento das diferentes gerações chegaram a algumas conclusões sobre possíveis diferenças de comportamento entre os chamados Millennials (Geração Y) e Centennials (Geração Z)







Y têm desmedida ambição, Z são mais equilibrados e astutos
Enquanto a geração Y foi encorajada a ir atrás dos seus interesses pessoais, crescendo sob a ideia de um mundo cheio de possibilidades, a geração Z tem um pouco menos de idealismo e funciona de forma mais pragmática. Os membros da geração Z viram que as situações são mais sérias e mais competitivas no mundo real, e o sucesso, portanto, se torna algo um pouco mais complicado de ser alcançado.

geração Y tem uma inteligência mais intrapessoal, enquanto a geração Z tem inteligência mais prática
Enquanto a geração Y (Millennial) se volta para si mesma, tendo mais facilidade em perceber seus próprios estados de espírito e dar nome às suas emoções, a geração Z (Centennial) vê mais valor na inteligência prática, que pode ser utilizada na solução de problemas do mundo real.

Geração Y pressiona o sistema, enquanto a Geração Z desvia dele

Os membros da geração Y se tornaram habilidosos em usar as mídias sociais para pressionar governos e a sociedade, organizando-se e reunindo-se ao redor de uma mesma causa ou interesse. 
Já os membros da geração Z nem mesmo acreditam no sistema: para eles, é mais interessante desviar das normas e das regras e criar suas próprias soluções, seus próprios caminhos.
Fonte: Revista EXAME, Wikipédia

Nenhum comentário:

Postar um comentário