Deputado Arthur Maia e ministro Moreira Franco
(Secretaria-Geral)
estiveram no Palácio do Jaburu neste domingo.
Congresso
retoma trabalhos nesta semana e
proposta deve entrar em discussão.
Os três pontos foram anunciados já no ano passado:
- exclusão das mudanças no BPC (Benefício de Prestação Continuada),
- aposentadoria rural especial e redução no tempo mínimo de contribuição de 25 para 15 anos.
- Outras alterações, como uma mudança na regra de transição dos servidores públicos que entraram no funcionalismo antes de 2003, serão avaliadas nessa reunião.
Para que essa emenda seja apresentada formalmente, contudo,
será preciso que a reforma seja pautada em plenário e aberta a discussão
regimental do projeto (que inclui no mínimo cinco discursos a favor e cinco
contra).
Rodrigo Maia tinha anunciado que a discussão da reforma
começaria na terça-feira, mas divulgou o calendário da semana sem que o projeto
esteja em pauta. (Raphael di Cunto | Valor)
Na véspera da retomada dos trabalhos no Congresso Nacional,
o presidente Michel Temer se reuniu na tarde de hoje (4) com o relator da
proposta de reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA).
O recesso parlamentar terminará nesta segunda (5), quando os
parlamentares voltarão ao trabalho em Brasília. Com isso, o Palácio do Planalto
vai:
intensificar as articulações para tentar aprovar a reforma.
Por se tratar de uma emenda à Constituição, a reforma da Previdência só será aprovada na Câmara se ao menos 308 deputados votarem a favor da proposta em dois turnos de votação. Depois, segue para a análise do Senado.
A votação está prevista para começar no dia 19 de fevereiro.
O governo reconhece que o apoio de deputados à proposta não
avançou entre o fim de 2017 e o início deste ano. Parlamentares aliados de
Temer dizem que cerca de 270 deputados são, neste momento, favoráveis ao texto
– número igual ao estimado em dezembro.
Na tentativa de impulsionar o apoio à matéria, ministros do
governo já falam abertamente que o Planalto aceita fazer novas concessões no
texto, desde que seja mantido o “núcleo” da reforma, com:
implantação da idade mínima e unificação do teto da aposentadoria para todos os beneficiários.Fonte: G1 e Valor Econômico
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