A geração Y (também chamada geração do milênio, geração da internet,ou Millennials) é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, como Don Tapscott, à corte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, do início da década de 1980 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Existem 02 dois tipos de millennials
e eles são muito diferentes...
Relatório do Google Brasil mostra
as diferenças entre os dois tipos de millennials e por que as marcas precisam
tratá-los de maneira distinta
Um novo estudo do Google Brasil,
feito pelo Google BrandLab de São Paulo, mostra que marcas precisam tratar os
millennials com outros olhos.
Não dá para considerar todos os
jovens consumidores dessa geração como uma massa única de gostos e
comportamentos idênticos.
O estudo “Dossiê BrandLab: The
Millennial Divide” mostra que há dois grandes grupos dentro dessa geração que
merecem tratamento personalizado de empresas e marcas.
Aliás, entre esses dois
sub-grupos há mais diferenças do que entre gerações: entre a geração X
(nascidos antes de 79) e Y ou entre a geração Y e Z (pós 1995).
- Momentos cruciais
Dois momentos e acontecimentos
foram cruciais para a divisão desses grupos.
O primeiro fator: 2007 e a
popularização dos smartphones. A partir disso, a sociedade passa a viver
hiper-conectada, com acesso ilimitado à informação. A cultura da velocidade e
do imediatismo também se propaga. Saiba mais: O Language Factory fala sobre o
desafio da educação na era do imediatismo Patrocinado
O segundo fator: a crise
financeira mundial de 2008. Quem já estava no início da vida adulta nessa época
conviveu mais com inflação, desemprego e pessimismo sobre a sociedade.
Os dois grandes grupos
Assim, surgem dois grandes
grupos: aqueles que hoje têm entre 18 e 24 anos (young millennials) e aqueles
que hoje têm entre 25 e 34 anos (old millennials).
Os Old Millennials
– Eles foram crianças e
adolescentes nos anos 90 e não cresceram com acesso à internet, smartphones e
apps. Viveram boa parte da vida sem internet.
– Foram pegos de surpresa pela
crise econômica – assunto que não pensavam muito a respeito.
– Tendem a ser mais otimistas,
colaborativos e flexíveis.
– Tendem a ser mais nostálgicos e
se sentem adultos quando fazem coisas como varrer a casa e lavar a louça.
– Hoje, suas maiores preocupações
e objetivos são coisas como mudar ou conseguir um emprego, viajar ao exterior,
comprar uma casa ou apartamento e começar ou voltar a estudar.
– Eles se interessam mais em
momentos de “pausa” e “detox” das tarefas para relaxar e buscam mais “life
hacks” (dicas, macetes).
Os Young Millennials
– A infância e adolescência deles
aconteceu nos anos 2000. Já nasceram em um mundo conectado à internet e desde a
escola conheceram coisas como smartphones e redes sociais.
– Já conheceram o mundo com uma
economia mais frágil.
– Tendem a ser mais realistas,
questionadores e conscientes quando o assunto é finanças.
– Adoram a filosofia YOLO (You
Only Live Once/Só Se Vive Uma Vez). 89% se identificam com esse estilo de vida.
– Tendem a ter menos paciência
com “perda de tempo” como anúncios e comerciais.
– 4 entre 10 têm o diploma
universitário como maior sonho.
O que os une
Mas em algum momento eles
precisam se encontrar, correto? Afinal, são todos millennials.
Segundo a análise do Google, a
vida com acesso à informação 24 horas por dia é o ponto comum.
Ambos os grupos buscam no acesso
à cultura a sua principal fonte de educação, inspiração e entretenimento.
Essa geração desenvolveu-se numa
época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica, e facilidade
material, e efetivamente, em ambiente altamente urbanizado, imediatamente após
a instauração do domínio da virtualidade como sistema de interação social e
midiática, e em parte, no nível das relações de trabalho.
Se a geração X foi concebida na transição para o novo mundo tecnológico, a geração Y foi a primeira verdadeiramente nascida neste meio, mesmo que incipiente.
A geração Y foi desta forma,
superexposta a novo nível de informação, afastada dos trabalhos braçais e
sobrecarregada de "prêmios" e facilidades materiais em troca de pouco
ou nenhum esforço físico.
Em parte este processo ocorreu devido a uma aparente
compensação a partir dos pais, originários da geração X, possivelmente tentando
compensar a lacuna material pelo qual podem ter passado, se comparadas as prosperidades
econômicas da geração X com a da Y. Ao mesmo tempo, possivelmente tentando
viver um nível de materialismo econômico através de seus filhos e netos.
Eles cresceram vivendo em ação,
estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas.
Acostumados a
conseguirem o que querem sem esforço ou prazos consideráveis, não se sujeitam
às tarefas subalternas de início de carreira e desejam salários ambiciosos
desde cedo, em geral com a suposição de que conhecimento e currículo técnico
tornam desnecessários outros atributos profissionais. É comum que os jovens
dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que
ofereçam mais desafios e crescimento profissional, ou em função de uma evasão
de dificuldades típicas de muitas carreiras.
Uma características básica que
define esta geração é a utilização de aparelhos de tecnologia, como telefones
celulares de última geração, os chamados smartphones (telefones inteligentes),
para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é
característico das gerações anteriores.
A geração Y, também conhecida por geração do milênio, representava, em 2012, cerca de 20% da população global.
São a primeira geração verdadeiramente globalizada,
cresceram com a tecnologia. A tecnologia e os dispositivos móveis
(tablets e smarphones) em particular, criaram condições para a geração Y
ligarem-se e comunicarem entre si como nenhuma outra geração o tinha feito
anteriormente, permitindo partilhar experiências, trocar impressões, comparar,
aconselhar e criar e divulgar conteúdos, que são o fundamento das redes
sociais. Em 2016, dados mostram que esses jovens Millennials já estavam
investindo mais tempo assistindo vídeos em smartphones do que assistindo TV ao
vivo.
A geração do milênio têm a
expectativa de ter informação e entretenimento disponíveis em qualquer lugar e
em qualquer altura, mesmo que eles têm que sentir que
controlam o ambiente em que estão inseridos, têm que obter informação de forma
fácil e rápida e têm que estar aptos a ter vidas menos estruturadas.
Enquanto grupo crescente, têm se
tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços e na difusão de novas
tecnologias, muitas vezes em função da reciclagem e revenda de produtos
praticamente idênticos, através do imaginário da necessidade absoluta de
atualização de software e/ou hardware, como ícone de condição de inserção
social e econômica.
Mas se engana quem pensa que na
Geração Y tudo são só flores. Nascidos numa época de pós-utopias e modificação
de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um
crescente individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral,
têm a mesma consciência política das gerações da época contracultural.
A escritora americana Kathleen
Shaputis descreveu os Millennials como "geração boomerang" ou
"geração Peter Pan", porque foi percebido neles uma:
tendência a demorar alguns ritos de passagem para a idade adulta por períodos mais longos do que as gerações anteriores.
Essa referência é feita também para os membros desta geração, que tendem a viver com seus pais por períodos mais longos do que gerações anteriores.
Alguns Millennials atrasam a transição entre a infância e a idade
adulta, em resposta a certos erros que seus pais fizeram. "Em gerações
anteriores, você casava e estava começando uma carreira imediatamente.
Millennials trouxeram um
ressurgimento do politicamente correto.
Diferenças entre geração Y e Z
Estudiosos e pesquisadores que se
esmeram em compreender o comportamento das diferentes gerações chegaram a algumas
conclusões sobre possíveis diferenças de comportamento entre os chamados
Millennials (Geração Y) e Centennials (Geração Z)
Y têm desmedida ambição, Z são
mais equilibrados e astutos
Enquanto a geração Y foi encorajada
a ir atrás dos seus interesses pessoais, crescendo sob a ideia de um mundo
cheio de possibilidades, a geração Z tem um pouco menos de idealismo e funciona
de forma mais pragmática. Os membros da geração Z viram que as situações são
mais sérias e mais competitivas no mundo real, e o sucesso, portanto, se torna
algo um pouco mais complicado de ser alcançado.
geração Y tem uma inteligência
mais intrapessoal, enquanto a geração Z tem inteligência mais prática
Enquanto a geração Y (Millennial)
se volta para si mesma, tendo mais facilidade em perceber seus próprios estados
de espírito e dar nome às suas emoções, a geração Z (Centennial) vê mais valor
na inteligência prática, que pode ser utilizada na solução de problemas do mundo
real.
Geração Y pressiona o sistema, enquanto
a Geração Z desvia dele
Os membros da geração Y se
tornaram habilidosos em usar as mídias sociais para pressionar governos e a
sociedade, organizando-se e reunindo-se ao redor de uma mesma causa ou
interesse.
Já os membros da geração Z nem mesmo acreditam no sistema: para
eles, é mais interessante desviar das normas e das regras e criar suas próprias
soluções, seus próprios caminhos.
Fonte: Revista EXAME, Wikipédia